Ambulatório negro

Sempre em massa apresso então,
entre o simples efeito disperso,
amantes oblíquos no inverno
sob' os mantos acima do sucesso.

Entr' os efeitos aplicados,
sujeita-se em tormento,
presença estreita e decadente,
em meio ao saber explicado.

Partícula incrédula rarefeita,
presença simples e suspeita
antes, me suplica o que queres,
naquilo que aflito tu ponderes.

Mancha negra e amanteigada,
sedenta assim, em fase desfeita,
metodicamente sua brisa é inflamada,
em fatos ocultos da mente.

Sentindo o vento em meu corpo soprar,
assim mudo meu caminhar constante,
nas regras impostas sobre o espaço,
em finas telas do meu árduo regaço.
deliberando esta virtude do amar,
fazendo a terra tremer num instante.

Ambulatório em descrença social,
num recalculismo involuntário subtraído,
entre as indiferenças então sofridas,
perante as cordas secretas incondicional.

Merecidamente em Oxford,
opera na seiva métrica sua sentença,
na iludida fauna da indiferença toda morta,
desconhece o fato místico daquilo que nada importa,


jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 13/05/2011
Código do texto: T2968149
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