ALMA VAZIA
Clara da Costa
Celebro a própria demência
em versos sem gosto,
em rimas insanas,
em desejos e idéias errantes,
Mergulho em doces segredos,
perdida na pálida imagem do tempo,
sob o véu das noites
sós e frias.
Alma vazia de sentimentos,
a indiferença preenche os espaços
da emoção.
Perdi meu endereço,
não me reconheço,
de saudade...estremeço.
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