Miragem
A verdade mentirosa da minha vida
É taça vazia, sem sangue sem nada
Apenas uma eterna miragem
Em um deserto quente sem Oasis
Esteril, oco, sem cheiro ou odor
Sem vida, como a murcha flor
É um negro pântano meu jardim
Pedra aspera e crua meu jasmim
Nem ecoa mais os ecos do tempo
Extinguiu-se ate a brisa e o vento
De repente é tanta dor, um ai de mim
Não quero ser assim
Mas não tem jeito, é tão difícil
E eu não quero sacrifício
Nem teu nem de ninguém
Eu sou um ser contaminado
E nada é ao acaso
Estando seco por dentro
Por fora sou miragem
E apesar de tua coragem
Não confie em mim
Alexandre