Miragem

A verdade mentirosa da minha vida

É taça vazia, sem sangue sem nada

Apenas uma eterna miragem

Em um deserto quente sem Oasis

Esteril, oco, sem cheiro ou odor

Sem vida, como a murcha flor

É um negro pântano meu jardim

Pedra aspera e crua meu jasmim

Nem ecoa mais os ecos do tempo

Extinguiu-se ate a brisa e o vento

De repente é tanta dor, um ai de mim

Não quero ser assim

Mas não tem jeito, é tão difícil

E eu não quero sacrifício

Nem teu nem de ninguém

Eu sou um ser contaminado

E nada é ao acaso

Estando seco por dentro

Por fora sou miragem

E apesar de tua coragem

Não confie em mim

Alexandre

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 11/05/2011
Reeditado em 21/03/2013
Código do texto: T2963180
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