Inocência e culpa

Por trás de aparências de esfinge escondem-se idéias

Aos pés das eficiências rastejam as panacéias

Nas frestas de dignidade aninham-se as infrações

Pululam sórdidas maquinações à sombra do mais puro coração

E a ingenuidade segue acéfala transgredindo às turras

Na infantil maldade sem nenhuma culpa

Anjos inconscientes no imbecil conforto

Prosaico e dependente, injusto cego e torto

Não há como atingir detalhes que resgatem

Que ilumine alhures e que as pegue e trate

E as convivências seguem desconhecendo o charco

Minando mais e mais quem quer que se contate