O tempo...
Relógio sobre a cabeça
o pêndulo no peito
olhos que não conseguem paralizar...
O efeito cascata
escorre por entre os dedos
os momentos se fazem segredos...
Quem pode calcular?
Haja palpite
querer ser parte
mas, o tempo é o tempo
desgaste da arte
ou cru ainda não nascido
porém invade
quando se percebe
vira passado
o composto raciocínio
trava da sorte.
O que diria a ampulheta
se ate o sol faz o teu tempo
na perfeição que julga
e direciona o entendimento?
A farça cria em nós
contar, contar, contar...
Assim o tempo passa...
E para a morte
levamos a própria vida.