prophundo e philosóphico

Ando a roer meus ossos,

Dramaticamente, nem um pó de poesia?

Não sinto calor de minha tez

Oxidado o suor do poema, evaporou-se de vez?

Meu incauto sangue rubro

Sem inspiração é apenas plasma de versos, amarelão?

A sede me leva a vales horrendos

Escaldante pela areia desértica, sem múnias a petrificar minha rima?

Menelau, Menelau, sem Helena

Menhum massacre, menhum cadaver poético vale a pena?

Sigo hoje ajuntando escrementos de memória bolorada

Menelau cansou? Não, não cansou de dissimar esperanças pela sua (Socrates estaria certo?) ausente amada!!!...

Menelau
Enviado por Menelau em 05/05/2011
Reeditado em 11/05/2011
Código do texto: T2950975
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