prophundo e philosóphico
Ando a roer meus ossos,
Dramaticamente, nem um pó de poesia?
Não sinto calor de minha tez
Oxidado o suor do poema, evaporou-se de vez?
Meu incauto sangue rubro
Sem inspiração é apenas plasma de versos, amarelão?
A sede me leva a vales horrendos
Escaldante pela areia desértica, sem múnias a petrificar minha rima?
Menelau, Menelau, sem Helena
Menhum massacre, menhum cadaver poético vale a pena?
Sigo hoje ajuntando escrementos de memória bolorada
Menelau cansou? Não, não cansou de dissimar esperanças pela sua (Socrates estaria certo?) ausente amada!!!...