Loucura

Coisas loucas sinto

Na solidária solidão

Que meu coração se apegou

No apogeu inconstante de ser humano.

Ás vezes ecoa em meus braços

Uma voz de Dracula outras de um querubim

Soluçando um briga sem fim

Do querer ser o que não se pode ler.

Algum dia desejo amar

Outro dia matar

Isso é afrodisíaco

É um detalhe simples

Que o pensamento grita.

Maluco a ruar

Perdido a cantarolar

Estilo Beatles ou bolsa nova

Mais sempre com dúvidas

Em amar ou se peder

Entre o cósmico de o meu humilde ser.

Deus, ou deuses sabe lá.

Nem sei se vou morrer

Imaginação intriga meu arco- iris

Que é a imagem viva da bíblia

E no fim o começo é que vai sorrir

Por termino o pândego vem

Na imaculada solicitude de sonhar

Como um pássaro a namorar

Quero aprender a chorar

E viver livre do medo de amar.

Davi Alves
Enviado por Davi Alves em 04/05/2011
Código do texto: T2948686
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