Vem comigo

Vem, vem comigo

Dê tua mão seja parte de mim

Perceba os olhares vazios, são inimigos

Parecem jovens, não se iluda, não é assim

Não somos Deus nem juízes

Talvez apenas a porta da frente

Pequenos bloqueios infelizes

Até valentes, mas dementes

Descartáveis!

Grades de aço, gaiolas, radial

Lixo, opressão

Grades de papel, explosão no curral

Fúria, inversão

Arrebento!

A temperatura se eleva, pavor

Ferve o caldeirão

Barulho ensurdecedor

Controle na inversão

O sangue corre forte nas veias

No turbilhão a verdade aflora

Na há espaço para areia

E a hora de ver quem não chora

Adrenalina !

Continuam as algemas

Pelo menos um consolo

Talvez tardio e tolo

Tudo que vira

Cedo ou tarde

Desvira !

Alexandre

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 26/04/2011
Código do texto: T2932750
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