Vem comigo
Vem, vem comigo
Dê tua mão seja parte de mim
Perceba os olhares vazios, são inimigos
Parecem jovens, não se iluda, não é assim
Não somos Deus nem juízes
Talvez apenas a porta da frente
Pequenos bloqueios infelizes
Até valentes, mas dementes
Descartáveis!
Grades de aço, gaiolas, radial
Lixo, opressão
Grades de papel, explosão no curral
Fúria, inversão
Arrebento!
A temperatura se eleva, pavor
Ferve o caldeirão
Barulho ensurdecedor
Controle na inversão
O sangue corre forte nas veias
No turbilhão a verdade aflora
Na há espaço para areia
E a hora de ver quem não chora
Adrenalina !
Continuam as algemas
Pelo menos um consolo
Talvez tardio e tolo
Tudo que vira
Cedo ou tarde
Desvira !
Alexandre