‡_____Cansei-me_____‡

Cansei-me,

Em ser um simples naco ignoto

De carne maltrapilha a qual s´esvaece

Qu´aos prantos, em seu ouvido desdenhoso

Causa-me o furor e a mi´alma enlanguesce

Cansei-me,

De compreender a surreal parte

Qu´enaltece a lufada por ti emanada

Teu silente pensar é uma obra d´arte

A qual trucida mias lacunas desesperadas

Cansei-me,

Desta barbárie chamada lida

Uma glosa de meus sentimentos reais

Disparate ladino que se chama vida

Tremenda megalópolis de pólipos surreais

Cansei-me,

De tentar comunicar-me de dúctil maneira

E assim, ser desventurado por teus rubros lábios

Tuas madeixas negrumes à mi´alma, despenteia

E tu´arrogância abandona-me aos sábios

Cansando-me...

Entrego-me...

Sequioso e maltrapilho espírito

Despido... enrustido...

Aos aduncos das falácias do destino!

Tiago Tzepesch
Enviado por Tiago Tzepesch em 26/04/2011
Reeditado em 26/04/2011
Código do texto: T2931676
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