MORTE VISCERAL...


Expurgo de alma ferida,

vermes infectos e tremulantes,
perfuram minhas entranhas,
e alimentam-se de mim!

Devoram minha sensatez,
abocanhando parte do cerebelo,
brincam com os neurôneos,
serpenteando em meus ouvidos...

Fazem festa com minha tristeza,
pulando corda em minhas vocais,
fico estática, sem ação...muda!
Enquanto nadam na corrente sanguinea...

Transbordantes de prazer e luxúria,
navegam pelo meu corpo exausto,
infectando cada orgão, com impurezas,
estas sórdidas e rastejantes criaturas...

Festejam a minha morte lenta,
atirando pedras nos meus rins!
Defecam em meu corpo
a carne pútrida, da qual, se alimentam...

Penetram em minh'alma, sem piedade,
agredindo este corpo moribundo,
com sua voracidade letal,
nesta agonizante morte visceral!


Sabe o que ai vai.... 
                              
Nasser Queiroga

Chegou o que estava te faltando ,
uma caminhao de saude e alegria ,
e nem tente ignorar ...
pois ao chegar contagia e vem para os teus dias alegrar ,
e gargalhadas gerar ,
pois carrega muita emocao ,
Vem para tirar vermes da solidao e agua novas em fontes novas brotar ,
tras confidencia e liberdade e lanca pra longe a maldade pois onde existe o amor espaco para tristeza nao ha'!...

amiga desconcidera se nao gostar mas so' nao deu pra calar !carinhosamente,Nasser
Obrigada amigo lindo pela magnífica interação!

Não deixe nunca que isso aconteça! Você é linda, por dentro e por fora e o brilho da sua luz tem o poder de detonar toda e qualquer treva! Força, sempre!
Beijos no seu coração.
Para você:
 
LUZ PARA AS TREVAS

Ainda que as nuvens escondam o sol
E tornem o dia escuro como a noite
Minh’ alma iluminará como um farol
Jamais me atingirá qualquer açoite!


No céu continua brilhando a estrela
Que sei que sempre foi meu guia
Sei que entre todas é a mais bela
A luz que meus caminhos ilumina!

Olhos lúgubres voltados para mim
Sinto que como trevas investem!
Ah, pudesse eu, minha luz vos daria,

As flores cultivadas no meu jardim,
Minha alegria que nunca esmorece,
E a poesia que nasce dentro de mim!

(Ana Flor do Lácio)

Aninha linda, obrigada pela belíssima interação, que só deu mais beleza e luz à minha humilde escrivaninha.




NESTA VIDA CHAMADA DIALÉTICA
                                                            Miguel Jacó
Os dejetos que compõem o teu corpo,
São promessas para muito predadores,
Simplesmente se apressam ao banquete,
Te causando uma contenda de horrores.

Neste mundo chamado dialético.
Todo ser é precedido por composições,
 Quando nós, alimentamos nosso corpo,
Abatemos os animais sem compaixão.
 
A diferença neste teu intenso incomodo,
É que atormenta ao teu nobre coração,
Bagunçando tua alma em crescimento,
E devastando as tuas vindouras ilusões.
 
Aos parasitas tudo é motivo de festa,
As corriolas se espalham pelo organismo,
Tua saúde a tudo isto ela detesta,
E as considera como ato de vandalismo.
 
Cada órgão sofre um ataque especifico,
Os invasores são seletos e independentes,
Danificam com rigor seu impuro alvo,
Deixam em miséria esta indefesa criatura.

Perdes teu corpo para estes oportunistas,
Mas teu espírito segue o caminho do amor,
Se aprimorando com o calvário deste existir,
Saindo isento, e libertado desta dor.
 
Bom dia Nana Okida, você compôs um poema narrando as fazes que acometem uma vida humana, diante da sua fragilidade, e extrema complexidade neste existir materializado, parabens a você, pela forma contundente que fez esta narrativa, e minhas reverencias as excelentes interações anexadas até o momento. MJ.
Miguelito! Saudade menino! Quanta honra tê-lo aqui enobrecendo minha página!

Mada Cosenza

Não permita que vermes imundos
Se proliferem num templo sagrado
Não somos os donos deste mundo
Mas quem veio foi para ser purificado.

Quem se permite ao próprio abandono
Permite-se viver em plena escuridão,
Do solo sagrado existe apenas um dono
Aquele que doou inteiramente o coração. 

A vida foi feita para ser bem vivida,
O nosso corpo é o templo de Deus
Toda má proliferação deve ser banida.

Permita-se abandonar nos suaves braços
Do Poder, e a insatisfação desmembre...
Do corpo dilacerado e refaça seus laços.

Achei um tanto forte, mas não resisti num soneto, querida amiga, fica a vontade pra postar ou não... Bjss com carinho, sempre, Nana querida
.
Olá aMadinha querida, belíssimo soneto. Adorei!!! To triste não!!! Obrigada menina linda por abrilhantar minha página com a sua presença!!!



Nana Okida
Enviado por Nana Okida em 26/04/2011
Reeditado em 17/05/2011
Código do texto: T2931054