Terra firme?
 
Debruço sob o parapeito da minha janela,
Observo as caravelas desaparecendo ao longe,
Clamo pelos olhos insanos
Que somem aos poucos,

Grito feito louca,
Inutilmente,
Ninguém responde...

 
Meu ímpeto quase se desprendendo da carne
Tentando alcançar tuas sinalizações amorosas,
Nunca estive tão perto,
Mesmo estando sozinha

E, fico sem ar,
Implorando,
Arfando letras silenciosas!

 
Debruço sob o domínio do vento desgovernado.
No mar do poema, ressuscito remanescentes sorrisos...
Enquanto espio naus
Recrio paisagens e sonhos

Vejo medos sumindo, 
Nas nuvens por onde piso!
 

* Em tempo: Sim, sim, sim  meus queridos, é de cabeça para baixo mesmo, por isso a frase é ' SOB o parapeito'  ( observem a foto, por favor), rs , valeu!!!

Cristina Jordano
Enviado por Cristina Jordano em 23/04/2011
Reeditado em 23/04/2011
Código do texto: T2925795
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