A profana menina lua
Apetecia naquela sede de amor que a afligia em dores,
Seca como os engoles de veneno daqueles prazeres:
Como em torpe sem alma calada pela relva
Que defasava a incompreendida réstia, que a afogava,
Acordava-te na noite afagada e esmorecia tua face no purgar
Onde os vales cobriam tua fronte pálida e viril sobre o céu
Para erguer os pecados do mundo e deplorar condenação
Que pelos fracos homens ornas em asco com teu ocre véu
E os repudia com a oblação de tua mais pútrida negação
Ao pecado da vida.