Bueiro ao invés da lua
Ainda que o asfalto
Teime em ser céu e,
Reine sobre nossa rotina
Fazendo das leves nuvens
Travesseiros em solo celeste
Para respousar nossos lábios
Teu cheiro continua o mesmo:
Um saboroso tilintar de poros
Fazendo-me cambalear torto e,
Pisar na poça vermelha de sol.