Única escolha, impetuosa consequência
A doce nostalgia faz-me sentir estas lágrimas tuas
Caindo sobre minha pele fria, quentes como chuva
O choque térmico acelera-me os batimentos... Sinto culpa
Por ser a causadora e estar ciente no que isso, em ti, resulta
Livra-me, perdoa-me
Dá-me tua dor, mate-me ti!
Para que o desencanto não o faça assim
Não imaginas o quanto é doloroso para mim
Sinto o pesar sobre minhas costas ao ver que nem tamanha dor
É capaz de impedir que abras um sorriso para mim
O que eu fiz? E por que não desfiz?
Estou matando-te aos poucos e não suporto saber que morres feliz!
Queria tanto que não me amasses
Seria mais fácil sofrer por não te ter
A sofer ao ver-te por mim morrer
Mas agora é tarde e não adianta tentar esquecer
Não me atreverei a ir embora daqui
Sei que é errado deixar-te, por minha culpa, adoecer
Mas não posso ir sabendo que
Ao deixar-te tu ficarás triste, sem mim
E por essa falta virás a falecer