Cidade Fantasma
Nesta cidade fantasma
Ouço o eco de milhares de mortes
O vento porta-se gelado como uma faca
No convulsivo tempo entre cortes
Vejo, ouço o arrastar nas pedras e poeira.
Um homem no ultimo de seus dias
Indo ao precipício em direção à beira
Ele sorri com a ideia de morte que aprecias
Antes a infinita queda
Ao frio do buraco de um coração arrancado
Antes ter os membros destroçados
Do que vivo com o coração arrasado!