Cidade Fantasma

Nesta cidade fantasma

Ouço o eco de milhares de mortes

O vento porta-se gelado como uma faca

No convulsivo tempo entre cortes

Vejo, ouço o arrastar nas pedras e poeira.

Um homem no ultimo de seus dias

Indo ao precipício em direção à beira

Ele sorri com a ideia de morte que aprecias

Antes a infinita queda

Ao frio do buraco de um coração arrancado

Antes ter os membros destroçados

Do que vivo com o coração arrasado!

Lucas Salles
Enviado por Lucas Salles em 18/04/2011
Código do texto: T2916460
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