Veste arroxeada
Hoje uma veste fúnebre me foi dada
Um manto roxo e negro que encenei
Em atos de um quarto escuro sem nada
Nas raias da loucura que afoito procurei
Hoje um ato fúnebre foi minha morada
E nestas más cousas da vida me encontrei
Vi sinceridade na mórbida veste arroxeada
E me calei diante de faustos cantos que olhei
Hoje um homem velho me falou pausado:
“Onde habita teu orgulho antes ostentado?”
Não respondi, nem disse o que eu era agora
Seu tempo não é futuro é somente esta hora
Pleiteio novos enredos na veste fria tumular
E acho que assim sou menos e mais, sou o mar.
Lord Brainron
Para quem estava com saudades de meu lado mais sombrio... Lord B.