Loucuras de Maria
Loucuras de Maria
Era verão e na praia estava Maria.
Maria poeta, Maria matreira,
Maria mulher e querendo ser mulher...
De olhos abertos, lábios sedentos.
Ia Maria a rebolar na guia.
E de relance um olhar de esguia.
Homem bonito, moreno charmoso.
Pele bronzeada, peito peludo.
Peitoral definido. Delícia! pensou Maria.
Olhares cruzados, desejo escancarado.
Passa ele por ela uma vez, duas e três.
Ela então de relance puxa conversa.
Meu nome é Mario. O meu Maria.
Sou advogado. Eu escritora.
Moro em São Paulo. Eu no Rio de Janeiro.
Ele pergunta o que quer de mim?
Uma história apenas para meu poemário.
Ele surpreso, mas não hesitante diz: lhe dou.
Ele a olha, a toma pelas mãos.
Ela o olha o toca febril.
Eles se beijam como apaixonados.
O fogo se espande, a chama se inflama.
São toques e amassos e então ela diz:
Basta, obrigada, já me deu o que pedi.
Não pare agora. Diz ele excitado
Obrigada Mário era isto agora é
Apenas dar o fora. E saiu...