Loucuras de Maria

Loucuras de Maria

Era verão e na praia estava Maria.

Maria poeta, Maria matreira,

Maria mulher e querendo ser mulher...

De olhos abertos, lábios sedentos.

Ia Maria a rebolar na guia.

E de relance um olhar de esguia.

Homem bonito, moreno charmoso.

Pele bronzeada, peito peludo.

Peitoral definido. Delícia! pensou Maria.

Olhares cruzados, desejo escancarado.

Passa ele por ela uma vez, duas e três.

Ela então de relance puxa conversa.

Meu nome é Mario. O meu Maria.

Sou advogado. Eu escritora.

Moro em São Paulo. Eu no Rio de Janeiro.

Ele pergunta o que quer de mim?

Uma história apenas para meu poemário.

Ele surpreso, mas não hesitante diz: lhe dou.

Ele a olha, a toma pelas mãos.

Ela o olha o toca febril.

Eles se beijam como apaixonados.

O fogo se espande, a chama se inflama.

São toques e amassos e então ela diz:

Basta, obrigada, já me deu o que pedi.

Não pare agora. Diz ele excitado

Obrigada Mário era isto agora é

Apenas dar o fora. E saiu...

Teresa Azevedo
Enviado por Teresa Azevedo em 13/04/2011
Reeditado em 19/05/2011
Código do texto: T2907198
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