Fúria
Vinham embolados, em fúria
Executavam uma estranha ação
Ressoavam como soldados armados
Mas não estavam armados não.
Eu vi a queda, absurda
Um baque seco, surdo
O corpo já meio moído
Mas nem começava o castigo
Difícil a compreensão
Resolvi não ver, mais vi
Era loucura, alucinação
Talvez uma pintura de Dali
Não sei, não entendi
Olhei outros olhos, terror
O que eu fazia ali
Não sei um coadjuvante
Naquele quadro de horror?
O momento era de penúria
Mas o sol brilha La fora
Chega a hora de ir embora
Apenas mais um dia de fúria
Alexandre