Fúria

Vinham embolados, em fúria

Executavam uma estranha ação

Ressoavam como soldados armados

Mas não estavam armados não.

Eu vi a queda, absurda

Um baque seco, surdo

O corpo já meio moído

Mas nem começava o castigo

Difícil a compreensão

Resolvi não ver, mais vi

Era loucura, alucinação

Talvez uma pintura de Dali

Não sei, não entendi

Olhei outros olhos, terror

O que eu fazia ali

Não sei um coadjuvante

Naquele quadro de horror?

O momento era de penúria

Mas o sol brilha La fora

Chega a hora de ir embora

Apenas mais um dia de fúria

Alexandre

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 08/04/2011
Código do texto: T2895830
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