Olhar de adeus. Ok
Olhar de adeus.
Sinto uma dor mansa que me cansa
De não ver mais tuas risadas descabidas
Na tua cara limpa e debochada
Sinto falta da tua voz límpida e nítida
A me contar histórias obscenas
Em pequenas cenas do cotidiano
No diário insano de uma poeta
Sinto a fragrância atrevida do teu corpo
Nas manhãs ensolaradas e quentes
Mesmo quando sei que estás ausente
Assim fixo meu olhar alucinado de adeus.
Em iludidas coreografias de dor e nostalgias.
07.03.2010