limiar
Abri a porta
Senti teus olhos
Medo angustia ódio, revolta
São tantas portas
Retorcidas, tortas
Quase sem prumo
Como se a procurar um rumo
Não se entende o falar
Nem o teu jeito de andar
É frase reta, andar difuso
Quase mudo, não tem curva
Nem caminho, mas tem destino
Parece confuso, seu caminhar
Esta enganosa realidade
Disfarça a essência, a maldade
Incrível faculdade de enganar
Esta nos olhos a verdade
Para La se deve olhar.
Feche a porta!
Alexandre