Eterna Madrugada
Na calada da noite
Os sonhos habitam meu ser,
A noite sem lua enaltece
A espera pelo amanhecer...
Perfídias que minh’alma concebe...
Fantasmas feitos de medo,
Criados pela imensa sede
Invadindo o meu doce segredo!
Madrugada cheia de peças...
Alegrias que vêem-se tristezas!
Jardins sumindo entre abismos,
Confirmações das minhas incertezas!
E enquanto a Lua se esconder
E o Sol reinar em outros mundos,
Madrugada longa há de ser
E horas durarão os meus segundos!