Na Grécia antiga.
Ela caminhava
Sob o céu Espartano
Seus passos formavam
Raios no chão
Até a lua aparecia
Para espiar.
A natureza enfurecia
Ela abria os braços
Com se fosse
A dona do mundo.
As ondas da praia na areia
Cantavam aos seus pés
Num cataclismo de poder
Encantava qualquer ser
De longe e com receio
O poeta detalhava
Essa imensurável ação.
De momento suas roupas caiam
Deslizavam em seu corpo escultural
Ela ficava completamente nua
E tudo então recuava.
Ela era uma deusa na noite
Onde o seu instinto de mulher
Fazia em sua fantasia
Uma prostituta louca
Com o teu amor
De furacão imortal
Matador.