CINZAS...

minh'alma corroída
tal qual estanho
nestes derretidos sonhos,
estranhos
são lágrima sentidas
vertidas
involuntárias
cuspidas
pelas meninas imaginárias
destes meus olhos bisonhos
vivendo pesadelos medonhos
nestes oceanos,
profundos, negros
onde criaturais abissais
visitam-me em noturnos devaneios
em meus pervertidos sonhos
nestes falsos cristais
onde coloco meus anseios
ofertando a ti, minha paz
tão insanas e cruéis
são mágoas, inverdades
mentiras, em trinta réis
que transformam em
cinzas
os meus sonhos
e,
minhas insignificantes vontades...


- Luiz Vila Flor

E aí, menina de Foz? Tudo na boa? Lê essa aí:

*DESATINO*  ...
 
E se não fosse a dor?  ...
E se não fosse o amor?  ...
Um ser incolor?  ...
Furtacor? 

Eu mergulharia no nimbo,
(o pincho inverso)
E beberia a sede dos fósseis 
(celacanto persistente).  ...
E se não fosse o barato?  ...

E se não fosse o retrato? ...
Um ser abstrato? ... Extrato? .

Saudações abissais...
Obrigada Luiz pela generosa interação...
Nana Okida
Enviado por Nana Okida em 29/03/2011
Reeditado em 29/03/2011
Código do texto: T2877807