POEMA DA LOUCURA
Quem são aqueles de terno,
Visão prática da loucura?
No meu corredor um anjo habita
E só ele me procura.
Dai-me pílulas da verdade!
Estou entre a corda e o ofício.
Se tivesse asas,voaria
Para fora desse precipício.
Quem são esses ternos risonhos,
O que esperam,em quem confiam?
Se fossem mágicos,pediria uma mágica
Para saber o que eles espiam.
Dai-me a liberdade de sofrer,
teus risos não me aliviam.
Dai-me a liberdade de amar
Com a mesma paixão que os vestiam.