Corpo vazio.

Feche a porta ao entrar,

Mas, não de um pio.

Eu não quero ouvir,

Você me tomou isso

O direito de ouvir, falar...

"Quem sou eu?"

Me diga você!

Você me tirou de mim.

Não apiedou-se com isso.

Já me matou, o que quer?

Deixe me cagar e andar.

Deixe sua arma na mesa.

Nas balas escritas, "eu te amo!"

Que ainda assim, machucam...

Você me traiu, me feriu,

Matou o que havia em mim

E ainda diz me amar?

Mas matou, quem a amava!

Tenho dois cigarros

E é só o que tenho,

Pois a bebida acaba, nesse gole;

Que brindo a mim.

Já não estou mais entre nós,

Me perdi entre nós

Afinal, você matou meu amor

E me levou daqui,

Deixando um corpo vazio...

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 18/03/2011
Reeditado em 03/08/2020
Código do texto: T2856026
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