Violão Nervos de Aço.
O violão era madeira...
O coração desceu ladeira...
O sangue jorrou de tanta bebedeira...
O violão virou de aço...
Ilusão caiu pedaço...
No pulmão fumaça adentrava...
Tudo parecia besteira...
De tanto correr os dedos nas cordas...
De tanto bradar desonras e destruir forjas...
De tanto ver sangue de calhordas...
De tanto virar palhaço...
Eliminou num tom...
Num grito seco...
Sem saber tocar...
Sem saber cantar...
Sem saber amar...
A horda que o enchia o saco!
*Homenagem a Mestre Edu, exímio violonista selvagem!
Savok Onaitsirk, 17.03.11.