Violão Nervos de Aço.

O violão era madeira...

O coração desceu ladeira...

O sangue jorrou de tanta bebedeira...

O violão virou de aço...

Ilusão caiu pedaço...

No pulmão fumaça adentrava...

Tudo parecia besteira...

De tanto correr os dedos nas cordas...

De tanto bradar desonras e destruir forjas...

De tanto ver sangue de calhordas...

De tanto virar palhaço...

Eliminou num tom...

Num grito seco...

Sem saber tocar...

Sem saber cantar...

Sem saber amar...

A horda que o enchia o saco!

*Homenagem a Mestre Edu, exímio violonista selvagem!

Savok Onaitsirk, 17.03.11.

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 17/03/2011
Reeditado em 18/03/2011
Código do texto: T2853861
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