Delírios de poeta
Delírios de poeta
A bela lua olhou para mim,
Eu vi, que olhar sedutor.
Piscou e disse assim:
”Venha para o Mar de Iemanjá
é lá que estou!”•.
Acreditei e corri,
Vi o verde, azul e um tamborim.
Ouvi castanholas ao fundo.
De vermelho e preto estava quando dei por mim.
Dancei a noite toda,
Expulsei os maus agouros.
Era rainha de todo povo.
No final da festa,
Guardei a caneta
E voltei a ser poeta.
Na última estrofe dei o ponto,
Peguei outra folha,
Fui até Toronto.
Amanhã tudo de novo,
Serei Esfinge, quimera, louca esperta.
E no final.
Eternamente alma de poeta.
A. Alawara Chavéz
Feito no dia: 03/02/2011 - 10h12min.