PLENITUDE DO NADA

Ah estes versos rotos,

esta poesia, Este presente em que agonizo,

Este implodir de meus edificios,

Estas palavras molhadas de chuva

Ou ardendo no sol,

Estes sentimentos lambendo noites,

Este arrastar-me pelo vento,

Este império de sentir,

Como rio comendo as beiradas dos barrancos da alma

Ah se os versos trouxessem o sol que se escondeu

E não o vazio do tempo

Talvez pudessem ao menos

Abrir os girassóis da alma.

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 12/03/2011
Reeditado em 02/03/2013
Código do texto: T2843656
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