VIL LOUCURA
VIL LOUCURA
Paulo Gondim
07/03/2011
É assim que me tratas: friamente.
No teu mutismo inclemente
Severo, frio, indiferente
Que me faz perder a calma
Na amargura que me faz na alma
Nesse castigo atroz e iminente
E como já perdi o resto da dignidade
Rendo-me a teus caprichos, sem vaidade
Sem me importar com tua falsidade
Busco em ti em última procura
O fim dessa triste e vil loucura
Que se tornou o inverso da verdade
Mas vejo que tudo isto é em vão
E cada vez mais morre em meu coração
O resto de esperança, de emoção
Por teu silêncio frio e cruel
Escurecendo de vez todo o meu céu
Que me mata aos poucos de paixão