ENTRE TAÇAS DE VINHO E FLORES

(Sócrates Di Lima)

Flores vermelhas espalhadas no ninho,

Rosas,

Taças de vinho,

Viçosas.

Romântico, talvez,

Carinho nas mãos,

Altivez,

Sem hesitação.

No ar musicas pertinentes,

A meia luz azulada,

Luas azuis envolventes,

A espera da mulher amada.

Um longo abraço,

Aperto de saudade,

O perfume espalhado no espaço,

Um toque de felicidade.

Brindamos a alegria,

No instante sublime do amor,

Ensaios de poesia,

A evolução do calor.

E no auge do desejo desfolhado,

Multiplicado na vontade de ter,

A adrenalina no corpo agitado,

Na vontade louca de querer.

E num ato bruto e atrevido,

O corpo trêmulo jogando no leito,

O ato animalesco de intensa libido,

Faz o beijo selvagem na pegada de jeito.

E na cumplicidade entre taças de vindo e flores,

O amor explode em sinais naturais ,

No grito estridente dos corpos sem pudores,

Derramando no ninho o amor com cheiro de quero mais.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 08/03/2011
Código do texto: T2836254
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