RÉQUIEM PARA UMA FLOR
RÉQUIEM PARA UMA FLOR
Água que corre suja
e por vielas tortas,
carregando imundícies
e frustrações humanas...
Vida que se esvai da flor,
maculada pelos excrementos
e pelos desesperos.
Extertor final,
de um ser decomposto e sujo,
que num tremor último, se manifesta...
Éras bela ó flor, quando em vida,
mas veio a chuva, insolente e má,
te execrando e te matando
e te carregando pelas sarjetas,
aos esgotos negros,
dessa cidade podre!...