RÉQUIEM PARA UMA FLOR

RÉQUIEM PARA UMA FLOR

Água que corre suja

e por vielas tortas,

carregando imundícies

e frustrações humanas...

Vida que se esvai da flor,

maculada pelos excrementos

e pelos desesperos.

Extertor final,

de um ser decomposto e sujo,

que num tremor último, se manifesta...

Éras bela ó flor, quando em vida,

mas veio a chuva, insolente e má,

te execrando e te matando

e te carregando pelas sarjetas,

aos esgotos negros,

dessa cidade podre!...

Sergio Pantoja
Enviado por Sergio Pantoja em 23/02/2011
Código do texto: T2810659
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