° 'por quem os sinos dobram?' °
 
                        (para EST.r.ELA)


Entre fogos de artifício,
Ao som dos sonhos,
Dalva bailava.

O tinlintar do projétil
Perpassa a menina.
E Dalva sangrava.

Brados de clemência
Em toda inocência,
Era Dalva que lamentava.

Da mão espalmada
Estirada, por nada,
A dor de Dalva emergente.

De momento, sussura o vento
"Cadê-lhe: justiça tangente?"
Posto que Dalva agora explodia, 
             C O N S T E L A Ç Ã O.
                 
                
“A morte de qualquer homem me diminui, porque eu sou parte da humanidade;
e por isso, nunca procure saber por quem os sinos dobram, eles dobram por ti”.
                     John Donne
la u ra
Enviado por la u ra em 22/02/2011
Reeditado em 24/02/2011
Código do texto: T2806969
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