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° 'por quem os sinos dobram?' °
(para EST.r.ELA)
Entre fogos de artifício,
Ao som dos sonhos,
Dalva bailava.
O tinlintar do projétil
Perpassa a menina.
E Dalva sangrava.
Brados de clemência
Em toda inocência,
Era Dalva que lamentava.
Da mão espalmada
Estirada, por nada,
A dor de Dalva emergente.
De momento, sussura o vento
"Cadê-lhe: justiça tangente?"
Posto que Dalva agora explodia,
C O N S T E L A Ç Ã O.
“A morte de qualquer homem me diminui, porque eu sou parte da humanidade;
e por isso, nunca procure saber por quem os sinos dobram, eles dobram por ti”.
John Donne