ÁGUA: FONTE DA VIDA
No fundo de meu quintal
Apanho os pomos dos laranjais,
Estendo as roupas no varal
E jogo arroz para os pardais.
E num relaxo total fico a pensar,
Com ideias inúteis tento desabafar,
É tão suja a água que vejo!
É de matar a água que bebo!
E nesta repugnante água escura
Consigo detectar os germes a olho nu
E o grude a boiar sem cheiro.
Que águas sangrentas
Do balde derramam ao chão...!
Borbulhentas águas barrentas.