ÁGUA: FONTE DA VIDA

No fundo de meu quintal

Apanho os pomos dos laranjais,

Estendo as roupas no varal

E jogo arroz para os pardais.

E num relaxo total fico a pensar,

Com ideias inúteis tento desabafar,

É tão suja a água que vejo!

É de matar a água que bebo!

E nesta repugnante água escura

Consigo detectar os germes a olho nu

E o grude a boiar sem cheiro.

Que águas sangrentas

Do balde derramam ao chão...!

Borbulhentas águas barrentas.

Felekeche
Enviado por Felekeche em 19/02/2011
Código do texto: T2802336
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