FANTASMA DA PRAÇA
Parou a chuva
O vento faz a curva
Onde o diabo perdeu as botas
As mocinhas da cidade
Aproveitam a mocidade
E ficam fazendo lorotas
Falando de namorados
Os bares estão lotados
Pela nobre juventude
Bebericando laranjadas
Pelas altas madrugadas
E gozando de boa saúde
Eu já fui moço
Hoje sou um grosso
Um ébrio abandonado
Perdido à própria sorte
Sabe lá se a morte
Já não me tenha carregado
Para os recantos do céu
Deixei meu chapéu
Num cabide da entrada
Só que me mandaram de volta
Comigo ninguém mais se importa
To na sarjeta da estrada
Ou perdido na praça
Assombrando quem passa
Pelo centro da cidade
Pagando os pecados meus
Até que um dia deus
Me chame pra eternidade.
Escrito as 14:09 hrs., de 16/02/2011 por
Parou a chuva
O vento faz a curva
Onde o diabo perdeu as botas
As mocinhas da cidade
Aproveitam a mocidade
E ficam fazendo lorotas
Falando de namorados
Os bares estão lotados
Pela nobre juventude
Bebericando laranjadas
Pelas altas madrugadas
E gozando de boa saúde
Eu já fui moço
Hoje sou um grosso
Um ébrio abandonado
Perdido à própria sorte
Sabe lá se a morte
Já não me tenha carregado
Para os recantos do céu
Deixei meu chapéu
Num cabide da entrada
Só que me mandaram de volta
Comigo ninguém mais se importa
To na sarjeta da estrada
Ou perdido na praça
Assombrando quem passa
Pelo centro da cidade
Pagando os pecados meus
Até que um dia deus
Me chame pra eternidade.
Escrito as 14:09 hrs., de 16/02/2011 por