Insanidade poética
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Púbis de aço
Dilacerando corações
Ouvindo cânticos de cansaço
Vidros em pedaço
Ouvindo belas virtudes em fiasco
De fotos envelhecidas em cidades perdidas
Absurdo abundante
Fortunas depravadas
Travadas a esmo
Linha tênue dividindo espaços
No espaçamento de amebas tristes em decomposição
Compondo solos tristes de opera
Operando criaturas anomalias distantes
De monstros que mostram o próximo se desmontando
Em montanhas gigantescas
Onde o frio queima fogos de artifício pela imensidão
Astros e estrelas explodindo
Corrompendo o que estava unido
Desvencilhando as lanternas acesas
Apagadas sob persuasão
Solando torpor
De bisturis carcomido de fantasias
De alucinações reais
De textos sem sentido
Em sentinelas das janelas abertas
Regurgitando canções de pássaros
Sem afinação no fim
Bifurcando a saudade
Símbolo fálico de estratégias
Vencidas