VIGILANTE DOS AMORES...


Crer...
Desejar-te, amar-te,
suar,
despida,
nua e despudorada,
amante, amada...
Linda lua,
vigilante dos amores...
Rubores e recatos,
pudores nefastos,
chama ardente...
Violenta-me, apimenta
a violada flor, maculada,
jorra seiva, escaldante,
abundante...
O amor, transcende
a dor, o ato cruel,
lanscinante...
Borbulhando o mel
ejaculado, jorrado,
vertido, incontido...
Na fusão dos desejos,
na explosão dos corpos,
na entrega sem malícia,
com toda sevícia,
luxúria, loucura...
E êxtase...

Nana Okida
Enviado por Nana Okida em 13/02/2011
Reeditado em 13/02/2011
Código do texto: T2788921