Vá de retro...

Vá de retro, sai da frente

Já usei meu repelente

Insistente, intermitente

Teu zumbido inconsequente.

Sua vampira sanguessuga

Desalmada, sem pudor

Não disfarce essa verruga

Eu de ti, morro de horror.

Vá compor teu sustenido

Na vala dos teus afins

Fica lá no teu postigo

Vou desopilar meus rins...

Desovar meu asco enfim

Na faxina necessária

Veja se esquece de mim

Que eu nunca fui otária.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 13/02/2011
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