Amor sem norte!

O amor que nunca tive,

passou-me à porta de mansinho...

Era já madrugada,

viram-no passar, meus olhos, velhinhos!

O amor que nunca tive,

rasgou memória minha...

Deixou já saudades futuras

porque fugaz ele vinha!

O amor que nunca tive,

foi concreto e preciso!

Não quis ser incomodado,

não acreditou com juízo!

O amor que nunca tive,

assim nascido, já, sem sorte...

Deixou escrito na porta

que o seu caminho, não era o norte!

Vénus Ad Extremum
Enviado por Vénus Ad Extremum em 10/02/2011
Reeditado em 10/02/2011
Código do texto: T2783601
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