A mente do Maéstro louco.
Secos e medonhos.
Ao longe o Coral canta,
E sua Música sobrenatural
Se mistura com o Réquiem
Do vento frio e letal.
Eu ando rápido.
Meu Deus, porventura enlouqueci?
Procuro, frio adentro, de
Forma misteriosamente febril
O Coral terrível que canta
Em desespero, uma Música
Jamais ouvida.
Estou cada vez mais próximo...
Cruzes se erguem do chão.
Mauzoléis antiguíssimos,
Carcomidos, onde famílias
Inteiras descansam há séculos,
Erguem-se imponentes, amedrontadores:
Creio ter visto um fantasma
Com roupas esvoaçantes
E aspécto pálido, gelado e mórbido.
E adiante, numa planície onde
Incontáveis túmulos se espalham
Envelhecidos e podres,
Vi um Coral terrificante de fantasmas,
Com roupas que dançavam
Violentamente sob a vontade
Tirânica do vento,
E cantavam à toda
Voz o coro de uma
Música bela, forte e aterradora,
Regido por um Fantasma que
Histérica, desesperada e fantasmagoricamente
Se movimentava, e seu rosto
Estava contraído por uma emoção
Tempestuosa e destruidora.