LEMBRANÇAS RETORCIDAS...

Cruel destino...
Almas desvalidas,
cantam triste hino,
bailam sobre
minha lápide fria.

Tua imagem,
indiferente... sorria,
como louca miragem!
Negritude do meu eu,
tento ainda,
colocar-me no tempo,
tempo que morreu...

Sem saber,
no pesadelo da vida,
de tanto querer,
da alma trago
apenas a ferida.

Te procuro,
negra noite, céu escuro!

Adentram meu ser,
falam ao meu ouvido;
são fantasmas do passado,
de um passado sentido...

Trazem do amado,
A dor e a saudade:
Meu tudo! Meu nada!
Cravam dúvidas
em minha mente,
Retorcida... Alucinada...

Nana Okida
Enviado por Nana Okida em 08/02/2011
Reeditado em 08/02/2011
Código do texto: T2780177