LEMBRANÇAS RETORCIDAS...
Cruel destino...
Almas desvalidas,
Cruel destino...
Almas desvalidas,
cantam triste hino,
bailam sobre
minha lápide fria.
Tua imagem,
indiferente... sorria,
como louca miragem!
Negritude do meu eu,
tento ainda,
colocar-me no tempo,
tempo que morreu...
Sem saber,
Sem saber,
no pesadelo da vida,
de tanto querer,
da alma trago
apenas a ferida.
Te procuro,
negra noite, céu escuro!
Adentram meu ser,
Adentram meu ser,
falam ao meu ouvido;
são fantasmas do passado,
de um passado sentido...
Trazem do amado,
A dor e a saudade:
Meu tudo! Meu nada!
Cravam dúvidas
em minha mente,
Retorcida... Alucinada...