Último grito...
Já não há poema que salte,
deste coração revolto,
sem que seja de uma razão séria,
de um caso duro, que queira morto...
Já não há saudade que toque,
não há motivo que mecha,
não há desgosto que desfaça,
não há enlevo, só morte...
Já há não estrada para caminhar,
não há dores para sentir,
nem sorte para sortear,
nem suavidade de noites com luar...
Já não há ideias, senão banais,
saídas sem porta pedra,
estragos por cada artéria,
de um coração gritado por tantos e tantos ais...