BEIJOS NO OCULTO VALE

A chama do acaso

há de flamejar,

Quando a chuva parar de sorrir

e a pedra de lavar roupa

namorar a lua solitaria

e todos os astros

Pedirem basta.

Suas poesias terapeuticas

Não me são oferecidas.

Copacabana de olhos fechados pede;

“Um copo de genebra por favor”!

No silencio da rua

o cão pede socorro,

Rua em transe.

O vento oeste sopra

Dadivas de abril

Em seus beijos

No oculto dos vales.