ÓCIO
Precavido sempre eu vejo,
Olho as constelações, o luar
Com um clarão tão branco
Quanto as neves e as neblinas...
Visões passadas com os olhos da mente,
Sentindo a cor do vento,
Saciando a vontade fremente
De beber a água da fonte da vida!
E numa vadiagem terrível
Vivo perambulando na mente,
Com um olhar lancinante
E uma preguiça premeditadamente.
E o que pode ser cabível
Se já não tenho nada,
Apenas um ócio
E uma repreensão que me mata.