ÓCIO

Precavido sempre eu vejo,

Olho as constelações, o luar

Com um clarão tão branco

Quanto as neves e as neblinas...

Visões passadas com os olhos da mente,

Sentindo a cor do vento,

Saciando a vontade fremente

De beber a água da fonte da vida!

E numa vadiagem terrível

Vivo perambulando na mente,

Com um olhar lancinante

E uma preguiça premeditadamente.

E o que pode ser cabível

Se já não tenho nada,

Apenas um ócio

E uma repreensão que me mata.

Felekeche
Enviado por Felekeche em 02/02/2011
Reeditado em 26/02/2011
Código do texto: T2767108
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