Diário de um louco.
Um par de mim mesmo
Seria, seria, mais notório
Do que aquele
Que se deixou copiar
Do fundo ainda do eu
Na parte física
Sem o teu
Verdadeiro consentimento.
Afora ronca o peito dormindo
De longe esta o mais próximo
Que não consegue participar
Da minha própria guerra.
Um tempo que não foi leal
A indumentária do incapaz
De resolver o problema
Onde só se pensa que o mundo
Pode acabar sem nada existir.
Quando se pertence
A tudo que não queria pertencer
As forças que não assumem
O limite que empata
O avanço da metástase
Trazendo para esse louco
A doença do século.
Sem descobrimento morre
Agora enterrado, nem lembrança
Já era
O portal se fechou
E do outro lado
Ele que sou eu
Guardou - se
Na terra fria.