"Mas isso é tão normal"
Normal é o cidadão,
que atravessa a rua
com uma garrafa na mão,
e chega à areia,
que de mulheres está cheia.
Entorna a garrafa,
Entorpece a mente...
E dança na praia
Com toda aquela gente.
Entorpecido volta pra casa
e perde o caminho.
No dia seguinte cheio
de ressaca, com
uma preguiça infernal...
Está sozinho
o tão normal.
O doido...
Acorda num domingo,
de bode com a vida.
Vai pro quintal,
Com a mente sã...
Nem um pouco entorpecida.
Senta junto às galinhas,
Ouvindo o som do vento
nas palhas do coqueiro.
E inerte fica...
Apreciando a natureza,
de forma tão rica.
Alguém lhe olha por trás:
Coitado... Ficou doido de vez
o pobre rapaz.