Da séria série: POEMAS ENCARDIDOS
 
Desconstrução patológica
 
Ereta como uma construção vertical
Sustento bases de reparos duvidosos,
Carrego o caos por debaixo dos olhos
E só Deus sabe
O quanto dói, a conspiração dos ossos...
 
Complexa como uma bomba vietnamita
Transpiro suores de alguma acusma de alcova,
Rastejo até o próximo ponto de vista
E nem Deus se comove mais
Com o presságio mórbido, da alucinação prometida!
 
Ereta como uma torre de gelo cruelíssimo
Só compreendo os artifícios da guerra,
Mas não entendo porque Deus
Me ofereceu em sacrifício
Só porque mato por amor, tal uma Enyo dos breus!
 
 
Cristina Jordano
Enviado por Cristina Jordano em 26/01/2011
Reeditado em 26/01/2011
Código do texto: T2753190
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