Às costas

Fui eu quem deixou marcas em mim

E, quem sabe, a vida que só empurrado enfrento

Não anjos ou querubins

Os outros ou o tempo

Minha máxima culpa sempre me culpou

Pelas inércias que gozei antecipado

Pela ingenuidade que me assolou

Quando a precocidade é que poderia ter me tomado

Foram meus dias de santo que me atrapalharam

Alçando-me os pés do chão, me isolando da multidão...

Num patamar invertido para a razão

Cristalizando um entendimento que me deixou assim, como nesse momento