Enterro (Parte II )
Nesta dramaturgia fina
Sismo colher seu sangue avermelhado,
Cortejado pelos meus olhos nulos,
Corrompidos pela seiva do seu suor,
No desastre escarnecido nessa tolice
Muda e cheia de marcas que repica seu pavor.
No estado entregue ao mundo da morte
Sua luta já não se obtém mais em rastros firmes,
Sem seus termos em frescuras anestesiadas,
Marcada pela desordem em suas linhas abstratas.
Derramas seu sangue em substância remota
Não suportando o cheiro do seu corpo,
Quero endurecido transporta os vermes
Em seus destroços assim recolhidos.
Enterro feito e assim refeito ao túmulo
O escasso desastre cortejado aprisionado,
Na segregação deste invento
Sobre o deserto acumulado,
Que resvala em seus apogeus que nada
Fazem para construir o aprisco para si reservado.