Enterro (Parte II )

Nesta dramaturgia fina

Sismo colher seu sangue avermelhado,

Cortejado pelos meus olhos nulos,

Corrompidos pela seiva do seu suor,

No desastre escarnecido nessa tolice

Muda e cheia de marcas que repica seu pavor.

No estado entregue ao mundo da morte

Sua luta já não se obtém mais em rastros firmes,

Sem seus termos em frescuras anestesiadas,

Marcada pela desordem em suas linhas abstratas.

Derramas seu sangue em substância remota

Não suportando o cheiro do seu corpo,

Quero endurecido transporta os vermes

Em seus destroços assim recolhidos.

Enterro feito e assim refeito ao túmulo

O escasso desastre cortejado aprisionado,

Na segregação deste invento

Sobre o deserto acumulado,

Que resvala em seus apogeus que nada

Fazem para construir o aprisco para si reservado.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 20/01/2011
Reeditado em 20/01/2011
Código do texto: T2741065
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