Lágrimas
Salgadas escorreram-me as rugas
Doloridas tingiram minh’alma
Vertentes de olhos de tartarugas
Nada mais agora me acalma
Vi o mal que tudo bem sugas
Fui cúmplice do crime sem calma
Perdi tudo, virei o ser que refugas
Nas minhas verdades sem alma
Destrui o castelo que fundei
Fui a tormenta do mau que criei
Agora o remorso escorre a face
Decrépito, macilento, me lace
Me amarre a meus fundos pecados
Lágrimas que choro por ter lhe matado.
Lord Brainron