AMARGURA E MORTE...
Túnel negro, tão profundo.
Escancarada tua morte,
Na esquina do submundo,
Sem mágoa, sem sorte!
Dor, melancolia e tristeza.
Farrapo no chão imundo,
Perdestes toda pureza,
Cão sem dono vagabundo...
Na catacumba da princesa;
São os vermes que te veneram,
Lágrimas secas, sem nobreza,
Podridão e lama te esperam...
Escarram-te os pedintes;
Perdestes toda beleza,
Não tens mais ouvintes,
Não há dor que renegue...
Amargura e Morte,
Meu eco te segue...
PELO FARDO DO EXISTIR.
Miguel Jacó
Tuas carnes fedidas e sem manto,
Perambulam pelo fardo do existir,
Nunca soubes o que seja um encanto,
Mas conheces o verbo prostituir.
Não concebes os errantes caminhar,
Estivestes a todo tempo adormecido,
É chegado ao ensejo de enterrar-te,
Embalsamando estivestes por aqui.
Neste plano onde todos são iguais,
Ainda assim tem manobras imbecis,
Imaginam merecerem algo mais,
Quem viveu na riqueza do existir.
Justa causa será feito em teu nome,
E os germes comerão de forma igual,
Ao ricaço e até aos intelectuais,
Serão tragados de maneira isonômica.
Boa Nana, seus versos ficaram perfeitos você deu a fator morte uma vestimenta honrada de libertar aqueles que são enviados ao calvário do existir, e minha alma poética sentiu-se compelida a interagir nesta preciosidade poética, mas já conheces as regras. Parabéns. MJ.
Foi uma surpresa agradável para mim, abrir esta página e deparar com tua magistral interação. É grande a honra em postá-la. Bjs!
Túnel negro, tão profundo.
Escancarada tua morte,
Na esquina do submundo,
Sem mágoa, sem sorte!
Dor, melancolia e tristeza.
Farrapo no chão imundo,
Perdestes toda pureza,
Cão sem dono vagabundo...
Na catacumba da princesa;
São os vermes que te veneram,
Lágrimas secas, sem nobreza,
Podridão e lama te esperam...
Escarram-te os pedintes;
Perdestes toda beleza,
Não tens mais ouvintes,
Não há dor que renegue...
Amargura e Morte,
Meu eco te segue...
PELO FARDO DO EXISTIR.
Miguel Jacó
Tuas carnes fedidas e sem manto,
Perambulam pelo fardo do existir,
Nunca soubes o que seja um encanto,
Mas conheces o verbo prostituir.
Não concebes os errantes caminhar,
Estivestes a todo tempo adormecido,
É chegado ao ensejo de enterrar-te,
Embalsamando estivestes por aqui.
Neste plano onde todos são iguais,
Ainda assim tem manobras imbecis,
Imaginam merecerem algo mais,
Quem viveu na riqueza do existir.
Justa causa será feito em teu nome,
E os germes comerão de forma igual,
Ao ricaço e até aos intelectuais,
Serão tragados de maneira isonômica.
Boa Nana, seus versos ficaram perfeitos você deu a fator morte uma vestimenta honrada de libertar aqueles que são enviados ao calvário do existir, e minha alma poética sentiu-se compelida a interagir nesta preciosidade poética, mas já conheces as regras. Parabéns. MJ.
Foi uma surpresa agradável para mim, abrir esta página e deparar com tua magistral interação. É grande a honra em postá-la. Bjs!